Tomb Raider: A Origem - Crítica



           Depois de um período de tratamento para nos dedos da mão esquerda, esse jovem jornalista esta de volta ao seu pequeno  e carinhoso Blog, para falarmos sobre filme, series, livros e outras “coisitas mas”.  Sei bem que estou atrasado e muito em conteúdo, mas farei o possível para equilibrar as coisas entre um e outro filme já em cartaz, lançarei critica de filmes que irão estrear, sempre sem spoiler, pois não serie eu o idiota que estragara a experiência de vocês nos cinemas, até porque é um programa caro, mas bastante prazerosa para nós cinéfilos do Brasil.

            Após esse pequeno paragrafo de explicações sobre meu sumiço, partimos para o que interessa, assisti ao filme Tomb Raider: A Origem, um reboot de uma franquia que fez um mediano sucesso no inicio do século com a musa dos lábios carnudos Angelina Jolie em frente as câmeras protagonizando belíssimas cenas de ação, em shorts minúsculos, em 2018 a Warner Bros resolveu chamar uma atriz menor fisicamente, mas maior em talento Alicia Vikander, faz valer a pena as mais de duas horas de projeção.


            Sinopse: “Aos 21 anos, Lara Croft (Alicia Vikander) leva a vida fazendo entregas de bicicleta pelas ruas de Londres, se recusando a assumir a companhia global do seu pai desaparecido (Dominic West) há sete anos, ideia que ela se recusa a aceitar. Tentando desvendar o sumiço do pai, ela decide largar tudo para ir até o último lugar onde ele esteve e inicia uma perigosa aventura numa ilha japonesa”.


            Roar Uthaug (Bolgen: Alerta Tsunami) diretor do filme explora ao máximo a vitalidade de sua protagonista, muito bem interpretada pela Vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “A Garota Dinamarquesa” Alicia Vikander, que consegue entregar uma personagem extremamente carismática, forte e apaixonada pela aventura que esta por vir em seu caminho, repleto de ação eletrizante com cenas muito bem filmadas que parecem ter sido tiradas do game em que é baseado, deixando em nada a dever as produções de ação anteriores a ela.

            Somos apresentados a uma Lara que escolhe por viver sob uma condição de vida mais humilde que sua antecessora, trabalhando como entregadora de comida, que não é paga o bastante para sequer bancar seus treinos de MMA, após sete anos do desaparecimento de seu pai (Dominic West), a jovem ainda não aceita a ideia de sua partida, atrasando o processo burocrático de liberação de bens ao indefinir também o futuro do império que leva seu sobrenome “Croft”.

            Quando enfim decide cooperar com a sua guardiã Ana Miller (Kristin Scott Thomas) , Lara recebe um karakuri espécie de quebra-cabeças que seu pai havia deixado, encontrando através daquele brinquedo japonês pistas que a estimulam a busca pelo seu pai desaparecido. Com ajuda de Lu Ren (Daniel Wu) ela chega até a isolada ilha de Yamatai na cosa do Japão, seguindo as pistas deixadas pelo seu genitor, porem esse material acaba caindo nas mãos do vilão Mathias Vogel (Walton Goggins) que quer causar danos sobre o mundo inteiro.


            As sequencias de perseguição do filme são de tirar o folego, mantendo um ritmo de ação continua, sendo esta uma característica estrutural que nos acompanha até o final da projeção, as sensações de apreensão pela saúde física da protagonista são elevadas a máxima potencia, seja em terra firme, no comando de uma bicicleta em altíssima velocidade, ou quando se vê presa em uma carcaça de avião prestes a despencar de uma altura impressionante, momentos de tensão seguidos de momentos de tensão.

            Tomb Raider: A Origem, tem uma protagonista sensacional que constrói uma identidade performática sem igual, ao expor suas habilidades físicas sem limites, sem deixar de mostrar sua fragilidade emocional pela busca constante pelo pai desaparecido e suas limitações físicas, mas o filme não se presta em momento algum a contar uma grande historia, reservando-se apenas a contribuir com cenas de ação que estimulem os fãs da franquia de games,  mas garante pontos de sobre graças ao carismas de sua atriz principal que gera em quem assiste a curiosidade em saber para onde ela é capaz de levar a personagem, com uma historia melhor e principalmente com um diretor melhor.



Comentários

  1. Não é surpresa que, ao longo desses 90 anos, a esmagadora maioria de indicados e vencedores na categoria tenha tido o teatro e a literatura como fontes. Amei a Alicia no elenco! Lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Desfrutei muito sua atuação neste filme Ready Player One cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.

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