Feito Na América - Crítica



            Tom Cruise um astro dos filmes de ação, famoso por fazer suas próprias cenas sem auxilio de duble para as partes que exigem mais vigor físico e riscos, estrela a cinebiografia de Barry Seal um dos pilotos que trabalhou para a CIA ao mesmo tempo em que traficava drogas e armas para o Cartel de Medellín, esse é o plot de Feito Na América filme dirigido por Doug Liman que esta em cartaz no Brasil desde a ultima quinta-feira, a Universal Pictures me convidou para assistir e eu te conto agora o que eu achei.   


            Acompanhamos ao longo da projeção um piloto comercial que acaba se tornando um rico traficante de armas ao trabalhar simultaneamente para a CIA e para o Cartel de Medellin, o problema principal do filme é ser explicativo de mais, um fator que ao longo do filme torna o envolvimento e entretenimento do filme cansativo e irritante, erro comum nos filmes do diretor Doug Liman, como Jumper (2008) e  No Limite Do Amanhã (2014). Contando com uma narrativa frenética em alguns momentos e em outros parece que se arrastar, conseguindo apresentar uma historia de um personagem interessante e equilibrar com certa tranquilidade o drama familiar do protagonista e as loucuras causadas pelas atitudes do mesmo.


            Como fazer algo original e diferente sendo que nos últimos anos tivemos Narcos (Netflix, 2015) e os filmes Escobar (2014) e Conexão Escobar (2016), seria necessário mais uma historia girando em torno do cartel de Medellín e de Mr. Escobar? A resposta é que por a forma com que aborda e desenvolve sua historia, Feito Na América consegue fugir do tom mais sério dessas narrativas de séries e filmes citados anteriormente e entrega uma produção razoável que mescla comedia e ação de forma coesa.


            Feito Na América tem ao longo de sua projeção boas sacadas de roteiro, com algumas viradas bastante inesperadas, mas apesar de ser sempre interessante assistir a vontade e tranquilidade com que o astro Tom Cruise faz suas cenas de ação e lida bem com seu lado mais comico, o filme termina com muitos problemas de ritmo narrativo e uma concepção visual confusa atrapalhando alguns dos melhores momentos do roteiro e dos momentos mais engraçados onde se sobressai melhor.   

  

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