Os Defensores - Crítica



       A Netflix sabia que teria um grande desafio nas mãos no exato momento que decidiu que Os Defensores seria seu primeiro crossover entres produções que integram seu catalogo de séries, fazer com que quatro personagens tão diferentes funcionassem juntos, em busca de um objetivo em comum manter a cidade de Nova Iork a salva do mal que cresce por de baixo dos tuneis da “Big Apple”, porem nem todos os objetivos são alcançados ao fim da produção, deixando uma sensação de oportunidade desperdiçada, apesar de carregar consigo alguns dos problemas que as séries solos dos heróis urbanos da Marvel criaram a produção não é de todo mal.

(Foto: Empire )
            A  forma com que os personagens se unem mostra que os roteiristas se esforçaram em fazer a historia ser crível nesse universo em que coexistem, tudo que aconteceu nas séries solos desses heróis  tem consequência na historia que os une, ao longo dos oito episódios o roteiro consegue introduzir em seus arcos narrativos momentos importantes das produções passadas dando desenvolvimento a historia, dando assim um contexto maior a ameaça do “Tentáculo”, nesse aspecto o texto funciona, buscando algumas opções plausíveis e tramas interessantes, tanto no que diz dos heróis quanto dos coadjuvantes, há peso nos dilemas de todos os lados, o que não se pode dizer dos arcos que envolvem os vilões, muito rasos, personagens sem força alguma, apenas a presença aterroriza, mas quando vemos a ameaça percebemos que nem eles os malvados da historia sabem ao certo o que querem fazer com todo o poder que conquistaram ao longo dos anos.

     A química dos personagens consegue de certa forma ser bem desenvolvida, principalmente pelo talento de Charlie Cox (Demolidor) e Kristen Ritter (Jessica Jones), um como um líder, mas perdido pelos fatos ao seu redor, e ela uma heroína relutante e com uso excelente do sarcasmo, já Luke Cage (Mike Colter) e Danny Rand (Finn Jones) conseguem ser melhores aqui do que em suas séries solos, com a maioria das cenas dos dois serem juntas mostra o grande potencial que série se o canal por streaming pudesse adaptar os “Heróis de Aluguel” umas dos quadrinhos mais famosos dos dois personagens.


      O visual da série é pobre, muito mal feito e organizado, parece que os personagens estão sempre no mesmo lugar, mal iluminado, com uma fotografia confusa, usando diferentes tipos de cores para cada herói, mas esquece de explorar a cidade além das calçadas de Manhattan, as transições com cortes rápidos do metro também não ajudam, dando um ar muito básico de novela, em uma produção que deveria ter uma narrativa mais ágil e fluida, já que se passa em um período de tempo curto, tecnicamente a série não se destaca como outras produções da Netflix, mas tem em seu favor o talento e carisma dos atores que se parecem empenhados em fazer a historia funcionar.


            Defensores é um conjunto de acertos e muitos erros nessa parceria Netflix/Marvel, porem o nível de grandeza que promete ao longo dos anos, precisa ser entregue nem que para isso exista um investimento maior na produção, a historia consegue ter um bom conceito de união, traz vilões bons, porem mal desenvolvidos  em um trama que peca pela coesão narrativa, problema muito evidenciado pela falta de objetividade dos vilões em seu plano maligno, é louvável a iniciativa do canal por streaming em juntar os quatro heróis em uma produção só, e parece servir como uma espécie de fase dois para os heróis urbanos, levando a um recomeço para os heróis em suas futuras series solo.



Comentários

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